
O que é uma bolha? É uma esfera cheia de gás, com uma película externa formada por um líquido ou uma pasta (claro que existem bolhas em que a película é a pele, mas não é esse o ponto).
O que me interessa, agora, é a bolha especulativa, que também faz referência à bolha de sabão, que pode crescer e ocupar um espaço muito grande, mas, mais cedo ou mais tarde, irá estourar. Quem estiver com a bolha na mão irá ter prejuízo.
O primeiro caso de bolha especulativa que se tem notícia aconteceu na Holanda no início do século XVII, com as tulipas. Como o interesse nessas flores cresceu muito, o preço foi junto. Há quem conte que um bulbo de tulipa chegava a custar o mesmo que uma mansão em Amsterdã.
Todas as coisas tem, pelo menos, 3 valores (ou preços), o que eu quero pagar, o que você quer cobrar e o preço real. Mas o que seria esse preço real? Penso que é o pagamento necessário pelo conjunto de horas trabalhadas para que esse produto exista. Na prática entra uma série de variáveis nesse cálculo, como a raridade, a procura ou o status. Às vezes o valor também é alterado "artificialmente", como foi no caso da crise imobiliária que afetou os EUA recentemente (vale outra postagem só pra isso).
Os itens mais sujeitos a essas bolhas são justamente aquilo que é mais desejado, como uma casa. Não por acaso, frequentemente ouvimos que há uma bolha no mercado imobiliário. O grande negócio seria comprar assim que a bolha estourou e vender quando ela está mais inflada. Por vezes essas bolhas podem murchar sem estourar, o que ocorre quando o país entra em recessão e as pessoas não tem dinheiro para continuar comprando.
Tudo aquilo que mexe com os desejos dos consumidores, vez ou outra, passam a ter uma bolha própria, sejam roupas, carros clássicos, obras de arte, objetos de coleção...

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