30 de dez. de 2012

Futebol, cultura e teu futuro.

                                                        
Não sei se é muito fatalismo (que não tem escapatória e vai ser assim mesmo), mas um texto do globoesporte.com, me fez pensar sobre o comportamento que temos na vida cotidiana e aquele que "exigimos" das pessoas com quem convivemos e dos políticos. Mas quem são os políticos, senão pessoas comuns que são eleitas para nos representar?
A corrupção e o roubo são coisas terríveis, de acordo com o nosso código moral e ético, mas essas coisas pouco se distanciam das "malandragens" que a maior parte da população brasileira comete vez ou outra. Furar a fila, andar pelo acostamento e fazer simulações para obter vantagens não são exatamente a mesma coisa que cometer crimes, mas acredito que deixam a sociedade mais próxima a eles.
O texto a que fiz referência é um pouco longo, mas acho que vale a pena.

http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/12/entre-esperteza-e-trapaca-como-o-jeitinho-brasileiro-entra-em-campo.html

Um trecho do texto: "(...) O problema é quando o brasileiro vai para culturas menos simpáticas à simulação. Aí ocorre um choque, como exemplifica o ex-lateral-direito Belletti, que defendeu clubes como Barcelona e Chelsea na Europa.

- Eles ficam muito incomodados quando o jogador brasileiro tenta simular. Não aceitam. Na Europa, o jogador brasileiro é chamado de Mickey Mouse, acho que por ser um rato, por tentar ser mais esperto. Lembro de uma vez, quando eu estava no Chelsea, antes de um jogo, no túnel, me preparando para entrar em campo, em que o Makelele (ex-volante francês) olhou para mim e disse: 'Não tente se atirar no campo, porque aqui não funciona assim'".
É claro que os jogadores são o reflexo da sociedade, assim como os políticos, mas eles contribuem, através do exemplo, mais do que deputados e vereadores para a perpetuação do nosso modelo de sociedade.

Um comentário:

Não se acanhe, escreva tudo, mas seja contido...