3 de jul. de 2013

O que querem os neopentecostais?


A Revista de História da biblioteca nacional, publicou um dossiê a respeito do crescimento vertiginoso dos templos evangélicos no Brasil (edição 87 - Dezembro de 2012). 
O artigo escrito pelo professor Orivaldo Pimentel Lopes Júnior, "Multiplicação sem milagre" é bastante esclarecedor ao abordar o aumento fenomenal de igrejas evangélicas.
São dois os pontos a serem considerados:
O primeiro está relacionado à falsa (palavras minhas, não dele) ideia de que o Brasil era composto por uma maioria superior a 90% de católicos, já que, há muito tempo, o número de "católicos não  praticantes" é bastante expressivo e, são estes, que em grande maioria, acomodaram-se nos bancos dos novos templos.
O segundo ponto está ligado à cultura consumista que vivemos, já que as igrejas neopentecostais dedicam-se à "teologia da prosperidade". "(...) Contudo, em menos de um século a nação [Brasil] caminhou para uma modernidade globalizada e consumista, na qual a religiosidade da soluções mágicas e imediatas encontrou larga aceitação.
Resultado: a religião que mais cresce no Brasil de hoje é aquela que  resolve os problemas individuais e distribui benefícios simbólicos imediatos ou celestiais, mas que tem pouco a dizer sobre a sociedade. (...)"
Copiado e zeitgeist.pt

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