16 de mar. de 2014

Por quê a escola pública foi feita para dar errado?

A Natália fez uma pergunta que, por falta de tempo na sala, não pude responder. Então gravei um vídeo com algumas reflexões. Fiz a gravação ainda em dezembro, mas não estava com coragem para editar.
Agora ele está pronto. Melhor que o primeiro, mas ainda há muito a fazer. Comentem!


8 comentários:

  1. Nem tudo que existe foi pensado e calculado. A evolução das coisas quase nunca é pensada. A escola pública e a privada, ambas evoluíram, mas por interesses diferentes, a privada evoluiu mais, naturalmente, sem alguém parar pra decidir isso de fato.

    Claro, isso em quesito técnico, pois a educação base não se resume a matemática, física ou história. Conheço gênios da matemática que estudaram a vida toda em escolas privadas, mesmo com bolsas, mas são tão doutrinados e com ideias tao fixas que se eu fosse o chefe nunca os contratariam para o mercado de trabalho.

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    1. Concordo contigo (mesmo sem saber que é).
      Quero fazer uma postagem sobre isso. Grande parte do problema é que a maior parte das pessoas tende a defender ferrenhamente uma posição e se recusa a fazer concessões a outras ideias... A internet é uma grande difusora de ideias prontas e, quem as aceita de maneira passiva acaba sendo doutrinado também. Essas mesma doutrinação acontece muito em escolas, igrejas, clubes...

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    2. O difícil é mostrar as pessoas que nada é completamente bom ou completamente ruim. Estudar em escolas privadas ou públicas tem seus aprendizados e suas falhas. Claro, no ensino superior, ninguém vai te tratar diferente porque você estou aqui ou ali. Tratam pessoas que talvez sejam diferentes, ou tem formações diferentes, de formas iguais. Deveria ser diferente? Não sei... O erro/atraso está na escola pública, inevitavelmente (ou não). A escola pública não foi feita para dar errado, ela talvez dê errado, talvez; pois injustamente quem manda é o dinheiro, e o que você paga de imposto não chega nem perto do que fulano paga de mensalidade. E outra grande diferença é que você é obrigado a pagar este imposto, independente do resultado.

      O que é melhor? O que é pior? Não sei dizer.

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    3. Essa é a ideia! Não fornecer respostas mas provocar a reflexão ;)
      Eu também não tenho uma resposta decisiva, no máximo mais perguntas!

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  2. oi professor, desculpe-me primeiramente pela falta de acentuaçao pois o teclado nao está me permitindo...

    quero agradecer a sua exposiçao, porque onde trabalhamos juntos temos pouco tempo para falarmos e pensarmos sobre a realidade da escola pública. legal! dezesseis minutos em que pude ouví-lo sem a interrupçao do sinal do recreio, ou de uma atividade qualquer (geralmente nao tao importante quanto esse tema) durante nossa formaçao nas semanas pedagógicas.

    o que mais me pega o espirito como professora do ensino formal e militante da educaçao poupular, é o fato de sempre aparecer a palavra emancipaçao nos textos que nos sao passados pela secretaria de educaçao, como sendo uma açao ou uma realizaçao da escola pública, como um resultado na formaçao dos trabalhadores e de seus filhos.

    mais uma palavra que vem sendo apropriada do vocabulário de lutas dos movimentos sociais, pelos burocratas da educaçao? ou uma visao romantica, distanciada do chao da escola, das possibilidades reais do ensino formal no processo de transformaçao social?

    abraço forte

    clara

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    1. Obrigado pela participação, Clara.
      Quanto às tuas perguntas, não tenho dúvida que a resposta é afirmativa para as duas.
      A adequação do vocabulário é essencial em qualquer meio, mesmo que as palavras sejam vazias ou não façam sentido!
      Um grande abraço.
      Yuri.

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    2. ...é bem verdade. vazia e sem sentido!

      melhores dias virao...

      nos vemos na luta!

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  3. Boa noite, Prof adorei a forma como respondeu (: e oq acha sobre a ''federalização da educação no Brasil''' acredita q esta proposta seja possível de ser realizada? e se fosse essa ''desigualdade'' iria diminuir...?

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