
"QUANTO MAIS PESADO O FARDO, MAIS PRÓXIMA DA TERRA ESTÁ NOSSA VIDA, E MAIS ELA É REAL E VERDADEIRA.
POR OUTRO LADO, A AUSÊNCIA TOTAL DE FARDO FAZ COM QUE O SER HUMANO SE TORNE MAIS LEVE DO QUE O AR, COM QUE ELE VOE, SE DISTANCIE DA TERRA, DO SER TERRESTRE, FAZ COM QUE ELE SE TORNE SEMI-REAL, EM QUE SEUS MOVIMENTOS SEJAM TÃO LIVRES QUANTO INSIGNIFICANTES".
Curioso... Eu não consigo verbalizar tudo o que sinto ao ler essa passagem... Parece que é tão óbvio, tão latente, que eu não consigo abarcar com palavras... Fica na garganta!
De qualquer forma lembro duma brincadeira que muita gente faz quando acontece uma coisa inesperada (normalmente boa): "me belisque para que eu saiba que não estou sonhando"...
A ideia de voar está relacionada com a alienação. Antes, uma pessoa que não prestasse atenção nas coisas ou que as esquecesse facilmente era chamada de "avoada". A expressão "está com a cabeça nas nuvens" tem o mesmo sentido.
De maneira muito simplista (e que não abarca tudo o que eu queria dizer): "Sem dor não há vitória", ou em inglês, "no pain, no gain".
Tenho claramente a noção de que a dor física é fundamental para a manutenção da vida, já que ela indica quando há algum problema que precisa ser solucionado, caso desejemos continuar saudáveis. Acredito que a "proximidade" com a realidade produza o mesmo efeito em relação à nossa vida intelectual, social e ética.
Sobre a soberba (o "nariz empinado"), que, creio, é análogo a ausência de "fardo", lembrei de uma matéria que indica que pessoas bonita tendem a ser mais egoístas, justamente em função de uma maior "auto-suficiência".
http://super.abril.com.br/ciencia/pessoas-bonitas-sao-mais-egoistas-644570.shtml
Essa postagem ficou mais parecida com uma colcha de retalhos... Quem quiser debater mais o tema, faça um comentário...
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