24 de abr. de 2016

O capitalismo e a crise.

Crises econômicas são absolutamente naturais, independentemente do sistema econômico vigente. Mas no capitalismo, os ciclos de crescimento são mais velozes e, talvez por isso, mais curtos. O normal, diz-se, é que haja um período de cerca de 8 anos de crescimento, seguido de um período mais ou menos rápido de estagnação ou crise.
No Brasil, o ciclo de crescimento (durante boa parte dos governos Lula/Dilma) foi maior do que os 8 anos "normais", mas não é sobre o Brasil esta postagem, e sim sobre crises.
Lendo os fascículos 26 e 27 da coleção "Lendas Brasileiras do automobilismo" encontrei os seguintes trechos que fazem referência a crises econômicas (cíclicas) no capitalismo:

"A troca de motor não foi uma decisão da escuderia, mas da própria Honda, que deixou a F1 em razão da recessão mundial do começo da década de 1990, causada pelo colapso da União Soviética." (Fasc. 27 - Ayrton Senna em 1993)

Curioso é que se coloque a culpa da crise do capitalismo na abertura econômica de um país socialista...

" [Bruno Senna estava perto de assinar com a equipe Honda em 2009]. Mas a crise econômica mundial que estourou em 2008, acabou interferindo nos planos da escuderia, e a empresa decidiu abandonar a F1."
(Fasc. 26 - Bruno Senna em 2008/2009, quando a equipe Honda foi substituída pela equipe Brawn)


No fim das contas, crises são recorrentes (e vão acontecer novamente), mas sempre procuram um bode expiatório ao invés de encarar o fato com maturidade.

 

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