25 de jun. de 2013

O Brasil, segundo um escritor português.

Lugares onde se fala português


Li uma coluna, no sítio da Folha de São Paulo, de um escritor português chamado João Pereira Coutinho, a respeito de suas impressões sobre as manifestações no Brasil e a atual  situação política. Leia (Aqui).
Por mais que o texto traga pouca coisa nova, acho que descreve com equilíbrio a situação que vivemos...

Não lembro de ter lido colunas anteriores dele, mas achei muito alvissareira (que traz esperança) a seguinte afirmação:
(...)"como é possível às elites conviverem tranquilamente com a pobreza em volta?
Para certos espíritos, essa pergunta não é própria da "direita". Erro crasso. Não há nada que um conservador mais tema do que situações potencialmente revolucionárias." (...). 

 É uma posição bastante equilibrada para quem demonstra defender a "direita" (o que é demonstrado também em outros trechos do texto).

Leia o texto no sítio da folha... Aqui farei apenas rápidos comentários...

Dez impressões sobre o Brasil

1. Não é uma impressão, mas uma posição do autor.

2. (...)"as grandes rebeliões da história começam quase sempre por episódios anedóticos." (...)
Verdade, até porque um episódio mais "sério" recebe um tratamento mais atencioso e, pode ser controlado com mais agilidade.
3. Exemplo do ponto anterior, sem relação com o Brasil.


4. Elogia Dilma Rousseff por não ter promovido a escalada da violência.

5. Critica a presidente por fazer promessas já feitas e não abordar o pequeno crescimento econômico e o crescimento da inflação.

6. Relaciona os gastos com eventos esportivos em Portugal e na Grécia, com suas crises econômicas.

7. Justifica a comparação do ponto anterior e acrescenta novos dados similares entre a economia de Portugal e do Brasil.

8. O povo não confia em político algum, seja do governo, seja da oposição.

9. Aponta a existência de injustiça social no Brasil, que há muito existe...

10. O mais importante, creio. 
(...) "É fácil aceitar a desigualdade, a corrupção e a insegurança quando não existem termos de comparação. Uma classe média mais fluente e afluente começa a fazer comparações. Brindo a isso. (...)" Eu também!! 
Prosit!


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não se acanhe, escreva tudo, mas seja contido...