12 de fev. de 2016

Jeitinho Brasileiro?


Estou preparando uma postagem para o blog quadrinhoslidos, mas antecipo uma das histórias presentes na edição nº1 da revista 'Circo', que foi editada no Brasil em meados dos anos 80.
Essa história pode ser entendida como uma crítica ao que muita gente chama de "jeitinho brasileiro", mas, me parece que não monopolizamos esse comportamento...

"Em seguida vem "O Homem do Telefone", de J.P. Dionnet e F. Margerin. A história contada pela dupla francesa é de um homem, relativamente humilde (em termos de comportamento), que tem um "super poder", um telefone (fixo) que carrega dentro de sua valise e lhe permite entrar em contato com as mais diversas autoridades e resolver problemas cotidianos das pessoas que o cercam. Numa crítica ao "jeitinho", ou, sem eufemismo, à corrupção. O problema é que a fama dele cresce tão rápido (e é explorada pelo sr. Combasso), que conseguir um de seus favores passa a ser um dos "problemas cotidianos" que ele resolveria e, é aí que aparece um segundo "O Homem do Telefone".
Quando li, pensei imediatamente em gente que fura fila ou anda (com veículo automotor) pelo acostamento. Será que algum dia teremos a fila dos furadores de fila para ser furada? Ou um acostamento para que os mais apressados que os apressados possam se apressar mais ainda?"




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não se acanhe, escreva tudo, mas seja contido...